
Nestes 3 dias de aulas, teremos uma excelente oportunidade de aprofundar a prática, já que Rajiv consegue conduzir-nos subtilmente do exterior do corpo, através da pele, músculos, ossos, até à alma.
Há poucos dias, na Convenção Espanhola, Manouso referia-se a umas entrevistas feitas por uma professora francesa a BKS Iyengar, em que ela concluía que ele era de certo modo divino e Guruji respondeu-lhe que todos temos “Sparks of Divinity”. É neste divino que há em nós, que Rajiv nos faz mergulhar, citando os Vedas, os Sutras, contos dos Upanishades, mitologia Hindu, etc, e fazendo a ligação entre tudo isso e as asanas. As suas aulas são um permanente desafio e tre

Lembro-me de uma aula com Rajiv em que todos ficamos com a “garganta apertada”! Era de manhã bem cedo e tínhamos ido para a aula como sempre, em silêncio e em jejum; as ruas ainda dormiam e apenas se viam algumas crianças a caminho das escolas e inevitavelmente, as simpáticas “happy cows”; iniciamos a aula da forma habitual, com a invocação a Patanjali, seguida da Invocação ao Guru; Rajiv estava sentado em Svastikasana, em cima da plataforma, nós estávamos na frente da sala à sua volta; nas costas de Rajiv, Patanjali envolto em flores, e dois janelões que abriam para o jardim e de frente para os montes (pré-himalaias); Rajiv pediu o nosso empenho para a prática desse dia, e logo em seguida, inesperadamente começou a cantar uma canção que Paramahansa Yogananda (autor de “Autobiografia de um Yogui”) cantava ao Divino. Ficamos “siderados”!!! E a voz era linda e ainda que não percebêssemos o que dizia, era evidente que louvava algo de Superior. Inesquecível!