Finalmente começo a poder dar notícias. No entanto, até agora já vários episódios se passaram, uma semana de aulas já se foi, e a memória é mesmo enganadora. Assim, o registo desta estadia em Pune não vai ser cronológico, embora às vezes possa parecer, mas antes aleatório.
Na vinda de Frankfurt para Mumbai, comecei logo por perder um dos meus queridos xailes, trazido do Norte da India há uns anos atrás. Desapareceu misteriosamente na entrada para o avião e não apareceu mais. Materialidades, enfim. Mas nesse mesmo aeroporto conheci um casal indiano-goês, residente em Lisboa, e que vinha para umas férias em Goa junto da família. Eram uns amores e fizeram optima companhia; toda a família de Goa fala ainda Português e percebe-se que têm orgulho nisso. Cheguei a Mumbai com um bom atraso, por volta das 3 e meia da manhâ de Sábado.
O taxi previsto para me ir buscar estava lá, há três horas à espera. Parti em direcção a Pune. A maior parte do percurso é auto-estrada, com portagens e tudo. Há uma pequena parte por serra, ou montes, com curva e contracurva e embarrilamentos de autocarros. No caminho vi uma Lua cor de laranja, cheia, como uma bola de fogo. O taxista guiava um carro estranho, mas novo e pequenino. Era budista porque lá tinha também uma estatueta de Buda carinhosamente alindada.
Às 7 da manhâ cheguei a casa. Relvado grande, varandas, três cães simpáticos; a casa é dividida com mais duas pessoas - a amiga que foi comigo e uma inglesa, muito inglesa. Cada uma de nós tem o seu quarto com casa de banho e o resto dos espaços são comuns. Tem ainda outra caracteristica optima - uma "fada do lar" que vive cá e que limpa, varre, lava, e resolve tudo. Temos diálogos interessantissimos - ela fala comigo em marathi e eu respondo-lhe em inglês. Terminamos sempre com um atchaa, atchaa (está bem, está bem). Chama-se Sheela, é muito boazinha, só não nos deixa mexer no filtro da água, porque....sei lá...esta parte do diálogo ainda não percebi.
Este Sábado foi de preguiça, descanso, alimento, compras básicas e de importante só o registo para as aulas, na secretaria do RIMYI.
O taxi previsto para me ir buscar estava lá, há três horas à espera. Parti em direcção a Pune. A maior parte do percurso é auto-estrada, com portagens e tudo. Há uma pequena parte por serra, ou montes, com curva e contracurva e embarrilamentos de autocarros. No caminho vi uma Lua cor de laranja, cheia, como uma bola de fogo. O taxista guiava um carro estranho, mas novo e pequenino. Era budista porque lá tinha também uma estatueta de Buda carinhosamente alindada.
Às 7 da manhâ cheguei a casa. Relvado grande, varandas, três cães simpáticos; a casa é dividida com mais duas pessoas - a amiga que foi comigo e uma inglesa, muito inglesa. Cada uma de nós tem o seu quarto com casa de banho e o resto dos espaços são comuns. Tem ainda outra caracteristica optima - uma "fada do lar" que vive cá e que limpa, varre, lava, e resolve tudo. Temos diálogos interessantissimos - ela fala comigo em marathi e eu respondo-lhe em inglês. Terminamos sempre com um atchaa, atchaa (está bem, está bem). Chama-se Sheela, é muito boazinha, só não nos deixa mexer no filtro da água, porque....sei lá...esta parte do diálogo ainda não percebi.
Este Sábado foi de preguiça, descanso, alimento, compras básicas e de importante só o registo para as aulas, na secretaria do RIMYI.