A aula de Sábado, incidiu sobre karmendriyas e jnanendriyas (orgãos de acção e orgãos de percepção), nervos motores e nervos sensoriais, e a participação de todos na pele e nas asanas. E de como a pele tem de ser capaz de receber a informação das acções correctas nas asanas. Primeiro usamos músculos e articulações. Depois é a pele que exige a nossa atenção, a pele que cobre todo o nosso corpo; temos de aprender a mover o corpo interno de forma a que ele toque todas as camadas da nossa pele.
É tão interessante a forma como o Iyengar Yoga nos leva de uma aparente ginástica apenas física, e através sempre do corpo e da interligação de acções e efeitos, sensações, etc, até ao mais profundo lugar da nossa alma! E de forma consistente, segura, experimentada e provada. É tão curiosa a forma como nos vai mudando, fazendo revoluções silenciosas dentro de cada um de nós.
Sábado à tarde tive prática pessoal. Guruji estava na sala, como habitualmente, na sua prática de posturas para trás e invertidas. Para não perder o rumo, no meio daquelas duzentas pessoas, cada uma a fazer “coisas” diferentes, arranjei um truque que é levar a minha folha de prática escrita e limitar-me a segui-la. Mesmo assim não é simples. Há sempre uma cabeça que está por baixo de algum pé, etc.
Vou continuando a dar noticias pelo blog.
Espero que os meus alunos queridos continuem assiduamente nas aulas.
Por aqui cá nos vamos encontrando.