Na minha prática pessoal, tenho andado, nos últimos tempos, às voltas com posturas que me "libertem" as ancas.
Depois de alguns alongamentos, seja qual fôr a prática que destinei para esse dia, passo para as "flexibilizações" das ancas, e só depois sigo o meu programa. Isto significa também trabalhar e perceber um potente par de músculos que, dito por leigos, prende o tronco às pernas.
E, tal como me acontece algumas, ou mesmo, muitas vezes, quando ando "focada" num tema, esse mesmo tema começa a tropeçar em mim e vice-versa.
Dentro deste meu paradigma "de ancas", encontrei-me com uma mensagem divulgada num blog de Yoga, cujo título era "The Psoas: Muscle of the Soul".
Esta mensagem de Danielle Olson, pôs-me ainda mais fixada na descoberta do funcionamento deste músculo, e das implicações do seu estado de permanente tensão e contracção. Esta mensagem por sua vez revertia para Liz Koch, uma "especialista" em ..... psoas!
Este amigo, o psoas, estende-se desde a 12ª vértebra torácica, prendendo-se a cada uma das 5 vértebras lombares, e daqui segue pela zona pélvica até se ligar ao cimo do fémur.
Segundo diz Koch, trabalhar o psoas não é desenvolver controlo muscular, mas sim agir com uma atenção plena e sentir as mensagens que nos envia.
O esforço é pois para sentir e conseguir relaxar este músculo, permanentemente tenso.
Estas são algumas das Asanas que ajudam a despertar o Psoas:
uttitha hasta padangusthasana, uttitha trikonasana, virabhadrasana II, parivritta trikonasana, eka pada viparita dandasana, ustrasana, e praticamente todas as posturas ou preparações de posturas com acção directa nas ancas.
Koch refere ainda que, segundo a tradição Taoista, o Psoas é considerado o local ou o músculo da alma, e envolve o "Dan tien", um grande centro energético do corpo, pelo que um psoas flexível e forte, além de nos criar bons alicerces, permite que as energias subtis fluam através de ossos, músculos e articulações.
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